Cowsandsheep

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domingo, 25 de novembro de 2012

Encontro do Livro "A Hora da Estrela"

Mais uma vez juntos (ops!) juntas - a mulherada dando um show no compromisso - e mais um ótimo livro na estante do nosso grupo.
Gente boa
Conversa boa
Varias ideias e programações futuras!

Mais um livro nos aguarda. Ficou decidido que para o próximo encontro leriamos romances policiais.
Foram indicados:

  1. "Uma Face para Cada Crime" de William Goldman
  2. "O Zodíaco" de Robert Graysmith
  3. "O nome da Rosa" de Umberto Eco
  4. "O Psicopata Americano" de Bret Easton Ellis
  5. "O Xango de Baker Street" de Jô Soares.
O escolhido foi "O Zodíaco" de Robert Graysmith. 

O próximo encontro sera em 12 de Janeiro. 
Aguarde nosso "Sarau do Fim do Mundo". 

sábado, 24 de novembro de 2012

Robert Graysmith

Robert Graysmith (Pensacola, Florida, 17 de setembro de 1942) é um escritor de literatura de não-ficção norte-americano, autor de livros sobre assassinos em série como o Assassino do Zodíaco.
Ele escreveu vários livros tais como: Zodiac (1976, Zodíaco) e The Murder of Bob Crane (1993, O Assassínio de Bob Crane).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Graysmith

“Zodíaco” de robert graysmith: investigações policiais carregadas de suspense sobre um serial killer



Zodíaco (pocket)
 
O livro é baseado em fatos reais e o autor viveu de perto a estória. Robert Graysmith era um cartunista em um grande jornal de São Francisco, na Califórnia no final da década de 60. Bem jovem, Graysmith acompanha o alvoroço na redação do San Francisco Chronicle com o recebimento de uma carta codificada juntamente com um pedaço de pano ensanguentado que parece ser parte de uma roupa.
Esse pitoresco fato vai despertar a curiosidade e o lado detetivesco do jovem e com o tempo faz com que isso se torne uma verdadeira obsessão para ele.
Empenhados em decodificar a carta recebida, os jornalistas e agentes do FBI e da CIA se unem. Diversas tentativas foram feitas para entender a mensagem, porém após muito custo e tentativas mal-sucedidas, o código foi decifrado. Começa então uma investigação sobre a autoria da carta, afinal um homem declarava ter assassinado outro e deu pistas sobre o próprio crime que cometera.
E, assim, uma sucessão de crimes hediondos e gratuitos começou a acontecer na Califórnia, aterrorizando a população, intrigando a polícia e inquietando jornalistas. Cartas começaram a chegar à redação do San Francisco Chronicle narrando outros crimes, futuros crimes e dando pistas sobre quem era o Zodíaco, codinome dado pelo assassino para si próprio.
O Zodíaco começou a ficar ainda mais ousado e passou a exigir que o San Francisco Chronicle publicasse trechos de suas cartas nos jornais. O que foi uma grande polêmica entre editor e policiais, pois se não publicassem, novos crimes aconteceriam, e se publicassem se tornariam reféns das exigências do maníaco.
Policiais e agentes por mais que investigassem e tentassem descobrir o verdadeiro assassino, não chegaram a lugar algum. E por mais de vinte anos as investigações prosseguiram, sem sucesso.
O jornalista Paul Avery, amigo de Graysmith dá uma de detetive e tenta também identificar a identidade do serial killer, também sem chegar a lugar algum. E nessa busca louca e desenfreada estava também o próprio jovem cartunista que acabou por negligenciar a própria família em busca da sua obsessão.
O Zodíaco, a ousadia de suas ações, a perfeição com que cometia os crimes sem deixar vestígios claros e a não solução dos casos, impressionaram tanto Graysmith que ele decidiu escrever o livro “Zodíaco” contando detalhes sobre a estória de um dos serial killers mais procurados dos Estados Unidos, até hoje.
Fonte: http://universoliterario.wordpress.com/2010/07/29/zodiaco-de-robert-graysmith-investigacoes-policiais-carregadas-de-suspense-sobre-um-serial-killer/

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Tchetchelnik10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.

De origem judaica, Clarice foi a terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Nasceu na cidade de Tchetchelnik enquanto seus pais percorriam várias aldeias da Ucrânia por conta da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Chegou ao Brasil quando tinha dois meses de idade[1], e sempre que questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.[2]
A família chegou a Bragança Paulista em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai todos mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por fim, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.[1] Com dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide mudar-se para Recife, então a cidade mais importante do Nordeste.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade de Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Sua mãe morreu em 21 de setembro de 1930 (Clarice tinha apenas 9 anos), após vários anos sofrendo com as consequências da Sífilis, supostamente contraída por conta de um estupro sofrido durante a Guerra Civil Russa, enquanto a família ainda estava na Ucrânia. Clarice sofreu com a morte da mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de milagres que salvariam sua mãe.[2]
Quando tinha 15 anos seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Sua irmã Elisa conseguiu um emprego no ministério, por intervenção do então ministro Agamenon Magalhães, enquanto seu pai teve dificuldades em achar uma oportunidade na capital. Clarice estudou em uma escola primária na Tijuca, até ir para o curso preparatório para a Faculdade de Direito. Foi aceita para a Escola de Direito na então Universidade do Brasil em 1939. Se viu frustrada com muitas das teorias ensinadas no curso, e descobriu um escape: a literatura. Em 25 de maio de 1940, com apenas 19 anos, publicou seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan.
Três anos depois, após uma cirurgia simples para a retirada de sua vesícula biliar, seu pai Pedro morre de complicações do procedimento. As filhas ficam arrasadas com as circunstâncias da morte tão inesperada, e como consequência Clarice se afasta da religião judaica. No mesmo ano, Clarice chama a atenção (provavelmente com o conto "Eu e Jimmy") de Lourival Fontes, então chefe do Departamento de Imprensa e Propaganda (órgão responsável pela censura no Estado Novo de Getúlio Vargas), e é alocada para trabalhar na Agência Nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época. Lá conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou (não correspondido, já que Lúcio era homossexual) e de quem se tornou amiga íntima [2].
Em 1943, no mesmo ano de sua formatura, casou-se com o colega de turma Maury Gurgel Valente, futuro pai de seus dois filhos. Maury foi aprovado no concurso de admissão na carreira diplomática, e passou a fazer parte do quadro do Ministério das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem como esposa de diplomata, Clarice morou na Itália onde serviu durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira. Também morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suíça, países para onde Maury foi escalado. Apesar disso, sempre falou em suas cartas a amigos e irmãs como sentia falta do Brasil.
Em 10 de agosto de 1948, nasce em BernaSuíça o seu primeiro filho, Pedro.[3]. Quando criança Pedro se destacava por sua facilidade de aprendizado, porém na adolescência sua falta de atenção e agitação foram diagnosticados como esquizofrenia. Clarice se sentia de certa forma culpada pela doença do filho, e teve dificuldades para lidar com a situação.[2]
Em 10 de fevereiro de 1953, nasce Paulo, o segundo filho de Clarice e Maury, em Washington, D.C., nos Estados Unidos.[3]
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos, morando no Leme.[2] No mesmo ano assina a coluna "Correio feminino - Feira de Utilidades", no jornal carioca Correio da Manhã, sob o pseudônimo de Helen Palmer. No ano seguinte, assume a coluna "Só para mulheres", do Diário da Noite, como ghost-writer da atriz Ilka Soares.
Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 14 de setembro de 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos, e depois de passado o risco de morte, ainda fica hospitalizada por dois meses.[3]
Em 1975 foi convidada a participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria, em Cali na Colômbia. Fez uma pequena apresentação na conferência, e falou do seu conto "O ovo e a Galinha", que depois de traduzido para o espanhol fez sucesso entre os participantes. Ao voltar ao Brasil, a viagem de Clarice ganhou ares mitológico, com jornalistas descrevendo (falsas) aparições da autora vestida de preto e coberta de amuletos. Porém, a imagem se formou, dando a Clarice o título de "a grande bruxa da literatura brasileira". Seu próprio amigo Otto Lara Resende disse sobre a obra de Lispector: "não se trata de literatura, mas de bruxaria." [2]
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Foi enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para sua amiga Olga Borelli.[2]
Durante toda sua vida Clarice teve diversos amigos de destaque como Fernando SabinoLúcio CardosoRubem BragaSan Tiago Dantas e Samuel Wainer, entre diversos outros literários e personalidades.

A Hora da Estrela é o penúltimo romance e último livro publicado em vida pela escritora brasileira Clarice Lispector.
romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro possui duas temáticas: é uma obra sobre a vida de uma retirante na cidade grande, mas também uma reflexão sobre o papel da escritora na sociedade antiga. É talvez o seu romance mais famoso, sendo adaptado para o cinema por Suzana Amaral em 1985.

O romance narra as desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com valores e cultura diferentes. Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho de Macabéa), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira.
Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numacartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, que viria de um estrangeiro que ela conheceria assim que ela saísse daquela casa, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por uma Mercedes amarela guiada por um homem loiro e cai no asfalto onde morre.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Clarice Lispector e "A Hora da Estrela"



Sobre a Autora: 

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Tchetchelnik, 10 de dezembrode 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.

Sobre o Livro:


A Hora da Estrela é o penúltimo romance e último livro publicado em vida pela escritora brasileira Clarice Lispector.
O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro possui duas temáticas: é uma obra sobre a vida de uma retirante na cidade grande, mas também uma reflexão sobre o papel da escritora na sociedade antiga. 

Sobre o Filme: 
A hora da estrela é filme brasileiro de 1985, do gênero drama, dirigido por Suzana Amaral. O roteiro é uma adaptação do romance homônimo de Clarice Lispector.
http://www.youtube.com/watch?v=376JgN-2cEc

Fonte: 
Wikipedia, Youtube

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sarau do Terror

Nosso Dia dos Mortos foi muito especial. Mais uma vez nos reunimos para um Sarau onde lemos contos de terror. Uma ótima seleção sem duvidas! Como convidados V.I.P. tivemos Dona Dodora, Rodrigo, Tiao e Goebbles.
Comida boa e ótima conversa!

Ate a próxima!