Cowsandsheep

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Céu e Inferno divididos em “O Grande Abismo” de C.S. Lewis


C.S. Lewis é conhecido no mundo todo por sua habilidade em transformar teologia em fantasia. Um dos seus livros menos populares, apesar de estar entre os preferidos do autor, é O Grande Abismo. O título original – The Great Divorce (O Grande Divórcio) – se refere a separação do Céu e Inferno.

Ele escreveu este livro em 1945 em resposta ao livro O Casamento do Céu e do Inferno (1790) de William Blake. Segundo o próprio Lewis em seu prefácio, a ideia não é antagonizar a quem ele chama “um grande gênio”, mas expressar sua ideia de que tal casamento seria impossível.

O livro conta a estória de um homem, nosso narrador (que assim como Dante) viaja - em um ônibus - entre Céu e Inferno. Seu “Virgilio” é o autor George MacDonald, que acompanha nosso narrador proporcionando várias reflexões sobre o bem e o mal, atos e consequências.

O livro ganhou uma certa popularidade nos últimos tempos. Uma peça está atualmente em cartaz nos Estados Unidos - http://greatdivorceonstage.com/ - e um filme foi anunciado como “em desenvolvimento”, mas sem data para as filmagens - http://variety.com/2010/film/news/producers-wed-for-divorce-fantasy-1118020900/
 
 

C.S. Lewis - O criador de Nárnia

Sobre o autor:
C. S. Lewis, ou Jack Lewis, como preferia ser chamado, nasceu em Belfast, Irlanda do Norte em 29 Novembro de 1898. Ele era o segundo filho de Albert Lewis, advogado, e Flora Hamilton Lewis. Seu irmão mais velho, Warren Hamilton Lewis, conhecido como Warnie, nasceu em 1895.

Primeiros Anos:
Sua infância foi relativamente feliz e livre. A casa da família, chamada Little Lea, tinha um grande jardim com passagens estreitas que os irmãos exploravam. Havia também uma biblioteca abarrotada de livros – dois de seus favoritos eram A Ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson e O Jardim Secreto de Frances Hodgson Burnett.

Uma Grande Perda:
A infância feliz acabou quando sua mãe ficou doente e faleceu em 1908. Pouco mais de um mês depois de sua morte, os dois garotos foram mandados para um internato na Inglaterra.

Lewis odiava a escola, com suas regras restritivas e um diretor rabugento e a falta que sentia de Belfast. Por sorte, a escola fechou em 1910, e lhe foi possível voltar para a Irlanda.

Porém, um ano mais tarde foi novamente enviado para a Inglaterra para estudar. Desta vez, a experiência foi mais positiva. Na adolescência, Lewis aprendeu a amar a poesia, especialmente as obras de Virgílio e Homero. Ele desenvolveu um interesse pelas línguas modernas, sendo proficiente em francês, alemão e italiano.

Um aluno de Oxford:
Em 1916, Lewis foi aceito na Universidade de Oxford, a faculdade mais antiga de Oxford (fundada em 1249). Logo depois que entrou para a universidade, Lewis se alistou para o serviço durante a I Guerra Mundial, Servindo ao Exército Britânico e depois lutando nas trincheiras francesas. Ao final da Guerra, em 1918, Lewis retornou a Oxford, onde ele retornou seus estudos com grande entusiasmo. Em 1925, depois de sua graduação, recebendo mérito honroso em Grego e Literatura em Latim, Filosofia e História da Antiguidade, e Literatura Inglesa, Lewis foi eleito para um importante cargo no departamento de Inglês da Faculdade Magdalen em Oxford. Ele permaneceu em Oxford por 29 anos antes de se tornar professor de literatura medieval e renascentista na Faculdade Magdalene em Cambridge, em 1955.

Lewis, o escritor:
Além de suas atividades como professor na Universidade, Lewis começou a publicar livros. Seu primeiro trabalho importante, O Retorno do Peregrino (1933), foi a respeito de sua própria jornada na fé Cristã. Outros trabalhos aclamados seguiram não só como escritor de livros sobre religião, mas também como autor de livros acadêmicos e romances. A Alegoria do Amor (1936), que é considerado um obra-prima nos dias de hoje, é sobre a história do amor na literatura desde a Idade Média até os tempos de Shakespeare; Além do Planeta Silencioso (1938) é o primeiro livro da série de ficção cientifica, onde o herói é superficialmente baseado em seu amigo e autor do clássico O Hobbit, J.R.R. Tolkien.

Nárnia:
Inicialmente, quando Lewis começou a escrever livros infantis, sua editora e amigos tentaram dissuadi-lo da ideia; eles achavam que isso poderia prejudicar sua reputação como escritor de trabalhos sérios. Tolkien, em particular, criticou o primeiro livro da série Nárnia, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa; ele pensava que existiam muitos elementos que coexistiam – Papai-Noel e uma bruxa malvada, animais falantes e crianças. Felizmente, Lewis não ouviu nenhum deles.

Seguindo a publicação de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa em 1950, Lewis escreveu mais 6 livros da série, publicando o último, A Última Batalha, em 1956. Apesar de não terem sido bem recebidos pela crítica à primeira vista, os livros ganharam popularidade no boca-a-boca. A coleção desde então vendeu mais de 100 milhões de copias e está entre mais amados os clássicos da literatura infantil.

O fim da vida:
Ao finalizar As Crônicas de Nárnia, Lewis continuou a escrever autobiografias e assuntos religiosos, mas não com tanta frequência. Basicamente porque ele estava ocupado com os problemas de saúde se sua esposa, Joy Gresham, com quem se casou em 1956. Joy faleceu em 1960.

Após sua morte, a saúde do próprio Lewis deteriorou e, no verão de 1963, ele entregou seu cargo em Cambridge. Sua morte, em 22 de novembro de 1963 – mesmo dia em que o Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy foi assassinado e da morte do autor Aldous Huxley – foi pouco anunciada. Ele, porém, é lembrado por leitores ao redor do mundo, a quem ele tem entretido e inspirado por gerações.
 
Sites Relacionados:

The oficial website of C.S. Lewis - https://www.cslewis.com/us
Into the Wardrobe - http://cslewis.drzeus.net/

Pagina no Facebook - https://www.facebook.com/cslewisbrasil

Fonte: http://www.factmonster.com/spot/narnia-lewis.html

domingo, 26 de outubro de 2014

Encontro "O Apanhador no Campo de Centeio"


Mais um encontro, gente nova e muita conversa boa.
Todo mundo com o livro lido, parabéns!!!

A discussão foi ótima.
Vai ser sempre um prazer passar uma tarde compartilhando ideias com vocês. É bom ver que opiniões diferentes neste grupo são bem vindas e incentivadas. Que diferenças somam e nunca dividem. Trazem sorrisos e criam laços.

Tivemos até um intercambio de clubes do livro. Bem vinda Camilla do Clube do Livro pra Contar!

Agora, preparando para nosso próximo encontro, tivemos nosso sorteio do tema 'C.S. Lewis'
Não informo a lista desta vez, já que, neste processo, o voto foi secreto.
Mas o livro escolhido foi:

"O Grande Abismo"

Nosso encontro será em 25 de Novembro.

Até lá.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

J. D. Salinger


Jerome David Salinger
 (Nova Iorque1 de janeiro de 1919 — CornishNew Hampshire27 de janeiro de 2010) foi um escritor norte-americano. Sua obra mais conhecida é o romance intitulado The Catcher in the Rye (O Apanhador no Campo de Centeio), publicado em 1951 nos Estados Unidos.



Nasceu em Manhattan, Nova Iorque, em 1º de janeiro de 1919, filho de pai judeu de origem polaca e mãe de origem escocesa e irlandesa. Começou escrevendo ainda na escola secundária, e publicou vários contos no início da década de 1940, antes de servir na II Guerra Mundial. Em 1948, ele escreve o seu primeiro conto aclamado pela crítica, A Perfect Day for Bananafish (Um dia perfeito para Peixe-banana, em português), publicado na revista The New Yorker, que seria o local de onde sairiam mais outros contos seus nos anos seguintes. Em 1951, publica seu primeiro romance, The Catcher in the Rye (O Apanhador no Campo de Centeio), que torna-se um sucesso imediato. Sua descrição da alienação da adolescência e da inocência perdida através do seu protagonista, Holden Caulfield, com vocabulário e girias , serviu de influência para toda uma geração de novos leitores, especialmente adolescentes. O livro continua tendo uma vendagem estimada em 250 mil cópias por ano.
O sucesso de The Catcher in the Rye chamou atenção do público para Salinger, que, a partir de então, torna-se recluso, publicando menos do que antes. Os livros que se seguem ao Centeio são: Nine Stories (Nove Histórias no Brasil, Nove Contos em Portugal), de 1953, um apanhado de nove contos publicados na revista The New Yorker entre 1948 e 1953;Franny & Zooey, de 1961, que consiste de duas novelas curtas, Franny e Zooey; e Raise High the Roof Beam, Carpenters and Seymour: An Introduction (em português, Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira e Seymour, uma Introdução), de 1963, que também reúne duas novelas de Salinger. Estes três livros têm histórias em que são personagens principais a Família Glass, constituída por Buddy (espécie de alter ego do escritor), Seymour, Boo Boo, Walt, Waker, Franny e Zooey Glass, todos irmãos.

Depois disso, Salinger continuou recluso, aparecendo esporadicamente na imprensa. No final dos anos 90, são publicadas duas obras de memórias de pessoas próximas a Salinger; Joyce Maynard, sua ex-amante, e Margareth Salinger, sua filha.Seu último trabalho publicado, uma novela intitulada Hapworth 16, 1924, apareceu em The New Yorker em 19 de junho de 1965. O autor morreu em 2010.



Fonte: Wikipédia

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O apanhador no campo de centeio

  
          À espera no centeio (O Apanhador no Campo de Centeio na edição brasileira) narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso a casa, decide fazer um périplo adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. 






       Foi este livro que criou a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito, a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventudade e a fase adulta, que não tinha importância. Mas esse livro mostrou o valor da adolescência, mostrando como os adolescentes pensam.

Curiosidades:
-Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, foi preso logo após o crime e tinha com ele uma cópia da obra de Salinger.
-Robert John Bardo, que perseguiu e matou a atriz Rebecca Schaeffer, e John Hinckley, Jr., que atentou contra a vida de Ronald Reagan, também eram grandes fãs do romance.


Fonte: Skoob

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Encontro "Peter Pan"

No último sábado, tivemos mais um dos nosso maravilhosos encontros. Grupo grande, todos empenhados em desbravar a Terra do Nunca e se juntar ao grupo de Peter Pan e Wendy.

Mais uma vez, obrigada a todos por lerem e compartilharem suas impressões.

Além da boa leitura e do muito agradável piquenique, marcamos nossos próximos dois encontros.

No dia 20 de setembro, teremos um encontro especial para os que leram (ou vão ler) "Jogos Vorazes"
e
no dia 25 de outubro, teremos nosso encontro para discussão do livro.

Como tínhamos estabelecido, o próximo livro foi selecionado a partir dos livros que foram indicados durante esses 4 anos de Levantar e Observar mais não foram sorteados.

O sorteio se deu em duas etapas:
Na primeira etapa cada um dos participantes sorteou um livro entre os 70 da lista de Excluídos.
Foram eles:


  1. A Obscena Senhora D. de Hilda Hilst
  2. Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa
  3. O Apanhador no Campo de Centeio de J.D. Salinger
  4. O Lobo da Estepe de Hermann Hesse
  5. O Mágico de OZ de L. Frank Baum
  6. O Psicopata Americano de Bret Easton Ellis
  7. Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato
E o selecionado foi  "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. 

Boa leitura a todos. 
Nos vemos logo. 



domingo, 13 de julho de 2014

James Matthew Barrie

James Matthew Barrie

James Matthew Barrie nasceu em Kirriemuir, na Escócia, em 1860, o nono entre os dez filhos do casal David e Margaret. Aos sete anos sofreu um trauma muito forte com a morte do seu irmão David e a decorrente depressão da mãe. Quando completou treze anos, foi estudar na Glasgow Academy e, posteriormente, na Dumfries Academy, onde entrou em contato com os clássicos da literatura, antes de ingressar na Universidade de Edimburgo. Durante o período universitário, tornou-se crítico de teatro e passou a fazer parte de um grupo de debates, experiência que o ajudou a superar a timidez. Graduou-se em 1882 e três anos depois, após um breve período escrevendo para o Nottingham Journal, mudou-se para Londres, onde passou a publicar artigos e contos, sempre carregados de humor.
O reconhecimento veio com Auld Licht Idyllis (1888), uma coletânea de esquetes sobre a Escócia rural no início do século XIX. Seu primeiro romance, The Little Minister (1891), foi bem acolhido pela crítica e pelo público, assim como sua adaptação para os palcos em 1897.
Em 1894 casou-se com a atriz Mary Ansell, que atuara em uma de suas peças. Eles se divorciaram em 1909, após o caso de Mary com o dramaturgo Gilbert Cannan vir à tona. Mesmo durante o casamento, Barrie manteve uma relação próxima com Sylvia Llewellyn Davies, cujos cinco filhos lhe serviriam de fonte de inspiração. (Depois da morte de Sylvia, o “Tio Jim” se tornaria o tutor das crianças.)
No ano de 1896, Barrie produziu dois trabalhos importantes: Margaret Ogilvy, a biografia de sua mãe, eSentimental Tommy, um romance que, assim como o seguinte, Tommy and Grizel (1900), antecipou o seu mais famoso personagem, Peter Pan. O menino que não queria crescer apareceu também em alguns capítulos do romance The Little White Bird (1902). Já a peça Peter Pan, or The Boy Who Would Not Grow Upestreou em Londres em 27 de dezembro de 1904 e foi um sucesso imediato. Barrie posteriormente publicou o trecho de Little White Bird dedicado a Peter Pan em um volume intitulado Peter Pan em Kensington Gardens, em 1906, e depois transformou aquela peça num romance, Peter and Wendy, em 1911.

Seus últimos trabalhos incluem as peças Dear Brutus (1917), Mary Rose (1920) e The Boy David (1936). J. M. Barrie, contemporâneo e amigo de Arthur Conan Doyle e H. G. Wells, morreu em decorrência de uma pneumonia em 1937.

Peter Pan


PETER PAN

Peter Pan quer ser eternamente menino. Na história criada pelo escritor escocês J.M.Barrie e publicada pela primeira vez no início do século XX, Peter e a fada Sininho levam seus amigos Wendy, João e Miguel para conhecer o lugar em que vivem, a Terra do Nunca, onde o tempo não passa. Uma sucessão de aventuras espera a turma. Eles vão se deparar com um navio pirata e ter que enfrentar o temível Capitão Gancho, conhecer a aldeia dos índios e os meninos perdidos.


Fonte: http://books.google.com.br/books?id=Ux9cYJYHLokC&hl=pt-BR&source=gbs_book_similarbooks

Encontro "O Médico e o Monstro"

Mais um encontro maravilhoso.

Ótima oportunidade de conversar e discutir um livro que nos deu a oportunidade de olhar por ângulos diferentes coisas que sentimos, que vemos e que vivemos. Obrigada a todos por terem lido o livro o que fez a discussão muito mais interessante.

Agora, vamos ao nosso próximo mundo. À fantasia que nos envolverá até nosso próximo encontro.
Vários mundos e magias foram sugeridos:

  1. "A História sem fim" de Michael Ende
  2. "Peter Pan" de James Barrie
  3. "O Sussurro das Trevas" de H.P. Lovecraft
  4. "O Noivo da Princesa" de William Goldman
  5. "O Senhor da Chuva" de André Vianco
  6. "O Rei de Amarelo" de Robert W. Chambers 
  7. "O Magico de Oz" de L. Frank Baum 
E com a ajuda do nosso novo membro, Dener (seja bem-vindo!!!), viajaremos para a maravilhosa Terra do Nunca com o tão conhecido Peter Pan de James Barrie. 

Nos vemos lá! 



quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Médico e o Monstro

O livro do nosso próximo encontro é um super clássico da literatura mundial, escrito em 1886 por Robert Louis Balfour Stevenson: O Médico e o Monstro (título original em inglês, The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde).

Steverson, poeta nascido na Escócia morreu prematuramente aos 44 anos. Antes, deixou para o mundo diversas obras primas. Duas lhe renderam mais notoriedade: Ilha do Tesouro e O Médico e o Monstro. Para esta última, escolha de nossa leitura, o autor baseou-se na vida dupla de um habitante de sua cidade natal, Edimburgo, capital da Escócia, chamado William Brodie. Este cidadão, de dia, era um respeitado marceneiro; à noite, roubava as casas dos moradores da cidade.

À época em que foi lançada, a história do doutor Henry Jekyll e Mr. Hyde causou medo devido à sua escrita mantendo o clima de mistério durante todo o enredo. Até Mr. Utterson, advogado londrino desta trama sinistra teve suas suspeitas ao ler o testamento de seu velho amigo Henry Jekyll. Qual era a relação entre o respeitável Dr. Jekyll e o diabólico Edward Hyde? Porque o primeiro, um distinto cidadão londrino deixaria todos os seus bens para um homem de feições grosseiras e tão violento? Além disso, quem era o responsável pela onda de assassinatos que passou a rondar a noite londrina? Embarcamos ansiosos e curiosos nesta investigação sinistra pelas ruas escuras de Londres, juntando as pistas para chegar à terrível revelação desse clássico intrigante que já foi retratado em diversos filmes e até na música.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Encontro "A Volta ao mundo em 80 dias"


Aniversário: sim
Gente boa: sim
Conversa boa: sim
Comida gostosa e barata: sim
Livro novo: SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!!!!!!!!!!

Isso mesmo, temos um livro novo para nosso próximo encontro que será dia 12 de Julho.

O tema foi Clássicos da Literatura Universal e os indicados foram:

  1. Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa
  2. O Médico e o Monstro de Robert Loise Stevenson
  3. Crime e Castigo de Dostoiévski
  4. O Apanhador no Campo de Centeio de J.D. Salinger
  5. Os Sofrimentos do Jovem Werther de Goethe
  6. O Ingenuo de Voltaire
  7. Mulheres Apaixonadas de D.H. Lawrence

E o escolhido foi "O Médico e o Monstro" de Robert Loise Stevenson. 

Boa leitura e nos vemos em Julho. 




Encontro de Aniversário

Mais um encontro, mas não só mais um encontro. Um encontro especial em que comemoramos nosso quarto aniversário. Foi no dia 13 de Junho de 2010 em que nos encontramos pela primeira vez. Foi aí que tudo começou e começou muito bem com nosso primeiro livro: O Conto da Ilha Desconhecida.
Neste período foram 17 livros que nos inspiraram e nos levaram a pensar, mas mais que isso, nos deram a oportunidade de criarmos um vínculo que, apesar das pedras no caminho, não quer e não vai mais se romper.
Obrigada aos que começaram conosco e durante vários encontros compartilharam sua leitura conosco. Obrigada aos que ainda estão e sonham com os encontros futuros. Obrigada aos que deram uma passadinha por aqui e, espero, voltem sempre.
Outros aniversários virão e muito mais livros com eles.


Parabéns para o nosso Levantar e Observar!!!







terça-feira, 20 de maio de 2014

A Volta Ao Mundo Em 80 Dias


Em 1872, vivia em Londres um homem misterioso chamado Phileas Fogg. Com a exatidão de um cronômetro, chegava todas as manhãs ao Reform Club, de onde só retornava a casa para dormir, precisamente à meia-noite. No dia em que admitiu Passepartout como seu criado, o metódico cavalheiro fez uma aposta com os outros sócios do clube, arriscando metade de sua fortuna. A outra parte gastaria para ganhá-la. Esta inesperada decisão de Fogg vai levar os dois a viverem uma ousada aventura.

Fonte: Skoob

O livro foi adaptado para o cinema duas vezes, uma em 1956 e a outra em 2004.

Júlio Verne


Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).

Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.

Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.

Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em um Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever mais de um livro por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", por Daniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

Fonte

terça-feira, 8 de abril de 2014

Encontro "Cordeis e outros Poemas"

VOLTAMOS!!!!!!

Voltamos bem. Voltamos com um livro maravilhoso. Voltamos com visitas.

O encontro, no dia 29/03, foi ótimo e a discussão também. Pudemos nos aprofundar na história e na tradição do Cordeu.

E agora, nosso novo livro já foi escolhido;
O tema desta vez é o autor Júlio Verne. E os indicados foram:
"A ilha Misteriosa"
"A volta ao mundo em 80 dias"
"Da terra  a Lua"

O livro foi escolhido através do processo de seleção 2014 (ano de copa e inovações), processo este criado no Brasil e copiado por vários países e agora apresentado para vocês (vide foto abaixo):


[aplausos]

Nossa próxima discussão será sobre "A volta ao mundo em 80 dias".
Divirta-se!


Nos vemos logo.



terça-feira, 18 de março de 2014

Patativa do Assaré - Biografia

       Patativa do Assaré (1909-2002) foi um poeta popular, compositor, cantor e repentista brasileiro. Foi um dos maiores poetas populares do Brasil. Cearense de Assaré, teve sua obra registrada em folhetos de cordel, em discos e livros. Aos 16 anos comprou sua primeira viola e começou a cantar de improviso. Com uma linguagem simples porém poética retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão. Projetou-se com a música "Triste Partida" em 1964, uma toada de retirantes, gravada por Luiz Gonzaga, o rei do baião. Seus livros, traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal.
       Nasceu no município de Assaré, interior do Ceará, a 623 km da capital Fortaleza. Filho dos agricultores Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Ainda pequeno ficou cego do olho direito. Órfão de pai aos oito anos de idade, começou a trabalhar no cultivo da terra, para ajudar no sustento da família. Com pouco acesso à educação, frequentou durante quatro meses sua primeira e única escola e sem interromper o trabalho de agricultor, aprendeu a ler e escrever e se tornou apaixonado pela poesia.
Logo começou a fazer repentes e se apresentar em festas locais. Antônio Gonçalves da Silva recebeu o apelido de Patativa pois sua poesia era comparada à beleza do canto dessa ave. Foi casado com Belinha, com quem teve nove filhos. Com vinte anos começou a viajar por várias cidades nordestinas e diversas vezes se apresentou na Rádio Araripe.
        Com uma linguagem simples porém poética, retratava em suas poesias, o árido universo da caatinga nordestina e de seu povo sofrido e valente do sertão. Viajou para o Pará em companhia de um parente José Alexandre Montoril, que lá morava, onde passou cinco meses fazendo grande sucesso como cantador. De volta ao Ceará continuou na mesma vida de pobre agricultor e cantador. Sua projeção em todo o Brasil se iniciou a partir da gravação de "Triste Partida" em 1964, toada de retirante de sua autoria gravada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
        Teve inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais e publicou "Inspiração Nordestina" (1956), "Cantos de Patativa" (1966). Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados em Patativa do Assaré (1970). Gravou seu primeiro LP "Poemas e Canções" (1979) uma produção do cantor e compositor cearense Fagner. Apresentou-se com o cantor Fagner no Festival de Verão do Guarujá (1981), período em que gravou seu segundo LP, "A Terra é Naturá", lançado também pela CBS. A política também foi tema da obra e de sua vida. Durante o regime militar, ele criticava os militares e chegou a ser perseguido. Participou da campanha das Diretas já, em 1984 e publicou o poema "Inleição Direta 84". No Ceará, sempre apoiou o governo de Tasso Jereissati, a quem chamava de amigo.
        Ao completar 85 anos foi homenageado com o LP "Patativa do Assaré - 85 Anos de Poesia" (1994), com participação das duplas de repentistas Ivanildo Vila Nova e Geraldo Amâncio e Otacílio Batista e Oliveira de Panelas. Tido como fenômeno da poesia popular nordestina, com sua versificação límpida sobre temas como o homem sertanejo e a luta pela vida, seus livros foram traduzidos em diversos idiomas e tornaram-se temas de estudo na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Contava com orgulho que desde que começou a trabalhar na agricultura, nunca passou um ano sem preparar a sua rocinha, a não ser no ano em que foi ao Pará. Quase sem audição e cego desde o final dos anos 90, o grande e modesto poeta brasileiro, com apenas um metro e meio de altura, é acometido de uma pneumonia dupla, além de uma infecção na vesícula e problemas renais.
             Antônio Gonçalves da Silva morre em consequência de falência múltipla dos órgãos, no dia 8 de julho de 2002, em sua casa, em Assaré, Ceará, aos 93 anos. Patativa é enterrado no cemitério São João Batista, na sua terra natal.
Fonte: e-biografias.net

terça-feira, 11 de março de 2014

Patativa do Assaré - Ave Poesia

Dirigido por: Rosemberg Cariry       
O filme aborda a vida e a obra do poeta Patativa do Assaré, destacando a relevância dos seus poemas, o significado político dos seus atos e a sua imensa contribuição à cultura brasileira. Dono de um ritmo poético de musicalidade única, mestre maior da arte da versificação e com um vocabulário que vai do dialeto da língua nordestina aos clássicos da língua portuguesa, Patativa do Assaré é a síntese do saber popular versus saber erudito. O poeta consegue, com arte e beleza, unir a denúncia social ao lirismo. No ano de 2001, Patativa do Assaré foi escolhido como um dos mais importantes cearenses do século 20.



quinta-feira, 6 de março de 2014

Academia Brasileira da Literatura de Cordel


     A Academia Brasileira de Literatura de Cordel é a entidade literária máxima a reunir, no Brasil, os expoentes deste gênero literário típico da Região Nordeste do país, com sede no Rio de Janeiro, e fundada a 7 de setembro de 1988.
     No site da Academia Brasileira da Literatura de Cordel encontramos muitas informações como a métrica, gravuras e história do Cordel dentre outras informações.

     Não deixem de ler alguns Cordéis digitalizados
.

Literatura de Cordel


A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

A cada dia os textos são mais valorizados por todo o Brasil e pelo mundo. Os textos são publicados em livretos fabricados praticamente de forma manual pelo próprio autor. Eles têm geralmente 8 páginas mas podem ter mais, variando entre 8 e 32. As páginas medem 11x16cm e são comercializadas pelos próprios autores. Há alguns livros publicados, mas no geral a venda acontece dessa maneira. Leandro Gomes de Barros e João Martins de Atahyde são dois dentre os primeiros poetas; e estes já possuem livretos publicados por editoras, sendo vendidos e reeditados constantemente. Não há como contar a quantidade de exemplares, pois a cada tiragem milhares de exemplares são vendidos.
Assim como muitos itens dos que compõem a nossa cultura, a literatura de cordel tem influência Portuguesa. Os autores das poesias se denominam trovadores e geralmente quando as declamam são acompanhados por uma viola, que eles mesmos tocam.

Este tipo de literatura marcou também a cultura francesa, espanhola e portuguesa, através dos trovadores. Estes eram artistas populares que compunham e apresentavam poesias acompanhadas de viola e muitas vezes com melodia. Se apresentavam para o povo e falavam da cultura popular da localidade, dos acontecimentos mais falados nas redondezas, de amor, etc. Assim como no trovadorismo, movimento literário que abriga essa prática, hoje é a literatura de cordel. Até mesmo as competições entre dois trovadores, com suas violas, é presenciada hoje por nós e já foi muito praticada nos três países citados, especialmente em Portugal.

Os temas são os mais variados, indo desde narrativas tradicionais transmitidas pelo povo oralmente até aventuras, histórias de amor, humor, ficção, e o folheto de caráter jornalístico, que conta um fato isolado, muitas vezes um boato, modificando-o para torná-lo divertido. Ao mesmo tempo que falam de temas religiosos, também falam de temas profanos. Escrevem de maneira jocosa, mas por vezes retratam realidades desesperadoras. Uma outra característica é o uso de recursos textuais como o exagero, os mitos, as lendas, e atualmente o uso de ironia  ou sarcasmo para fazer críticas sociais ou políticas. Usar uma imagem estereotipada como personagem também é muito comum, às vezes criticando a exclusão social e o preconceito, às vezes fazendo uso dos mesmos através do humor sarcástico. Além dos temas “engajados”, se assim podemos chamá-los, há também cordéis que falam de amor, relacionamentos pessoais, profissionais, cotidiano, personalidades públicas, empresas, cidades, regiões, etc.
Uma das características desse tipo de produção é a manifestação da opinião do autor a respeito de algo dentro da sua sociedade. Os cordéis não tem a característica de serem impessoais ou imparciais, pelo contrário, na maioria das vezes usam várias técnicas de persuasão e convencimento para que o leitor acate a idéia proposta.
Ai! Se sêsse!...
Autor: Zé da Luz
Poética do cordel:
- Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).