Cowsandsheep

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O amor nos tempos do cólera


Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de 'O amor nos tempos do cólera', que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.

"O amor nos tempos do cólera" narra uma história passada no início do Século XIX na América Latina. É uma narrativa do amor de Florentino por Firmina que ultrapassam 53 anos quase sem nenhum contato (na realidade, 53 anos, quatro meses e 11 dias, como faz questão de contabilizar nosso narrador).

O romance nos encanta pelo pureza do amor de Florentino. Ele conhece Firmina Dazo na juventude quando ainda não tinha objetivos de vida nem esperanças de futuro. Sua vida passa a girar em torno de Firmina, mas ela tem uma personalidade forte e não aceita um rapaz tão subordinado e sem atrativos pessoais. Passamos a ler o romance esperando a solução do impasse desse relacionamento: eles ficarão juntos ou o amor irá se acabar? Na verdade, o amor é de Florentino, é ele quem passa a fazer tudo para conquistar Firmina, e mesmo após o casamento dela e o nascimento dos filhos, ainda espera que ela o aceite. A saída é esperar a morte do seu marido. E isso não demora a acontecer no livro. Mas já se passaram muitos anos e Firmina não aceita a idéia de amar. Não na sua idade. Mas Florentino não desiste e se torna seu amigo.

Para descobrir se Florentino consegue superar a resistência de Firmina só mesmo lendo o livro. E com certeza você só tem a ganhar...

Fonte:

http://www.sitedeliteratura.com/Litestrang/marquez.htm
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=161705

Gabriel García Márquez


Gabriel García Márquez nasceu em 1928 na pequena cidade de Aracataca, na Colômbia. Cresceu ao lado de seu avô materno, um coronel da guerra civil no princípio do século. Estudou num colégio jesuíta e posteriormente iniciou o curso de Direito, logo abandonado em virtude de seu trabalho como jornalista. Em 1954 foi para Roma, como correspondente do jornal onde escrevia, e desde então tem vivido em cidades como Paris, New York, Barcelona e México, em um exílio mais ou menos compulsório. Apesar de seu talento como ficcionista e premiado escritor, continua exercendo a profissão de jornalista.

Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana, com a publicação do livro "Cem anos de Solidão".
O segredo do que foi denominado "realismo fantástico", ou também "realismo mágico" reside, segundo João de Melo, na descoberta de uma prática ficcional "simples e simultaneamente deslumbrada, recorrendo aos grandes temas sociais, sem dúvida, mas envolvendo as realidades descritas numa auréola de sonhos, crenças e rituais lendários que bem podem estar na origem de uma nova mitologia literária."


Em 1982 foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, quinze anos depois de ter escrito "Cem Anos de Solidão", seu maior sucesso, traduzido em 35 idiomas e com venda calculada em mais de 30 milhões de exemplares.

O escritor foi reverenciado na XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em 2007.
Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.

Finalmente João de Melo destaca o carácter universal da obra de Gabriel García Marquez, que o coloca entre os maiores criadores do século XX, ao lado de Kafka, Camus, Hemingway e o próprio Borges.

Fonte:
http://www.releituras.com/ggmarquez_menu.asp
http://www.instituto-camoes.pt/revista/marquezrealism.htm

domingo, 15 de agosto de 2010

Terceiro livro

No último encontro escolhemos o livro, através de um método bastante complexo (porém eficaz), que trouxe frustração para alguns dos membros do grupo.
O livro escolhido foi "Amor nos tempos de Cólera" de Gabriel Garcia Marquez.
Entre os indicados estavam:
  1. O Lobo da Estepe.
  2. Amor em Tempos de Cólera.
  3. O Alienista.
  4. Quincas Berros D'agua.
  5. Grandes Esperanças.
  6. O Velho e o Mar.

Encontro

Mais um encontro do nosso grupo. Desta vez, em um pique-nique, discutimos o livro "Satori em Paris."
Até o próximo!

Contos e poemas de terror invadiram nosso grupo na sexta-feira, 13


Nosso grupo se reuniu em um sarau para leitura de contos e poemas de terror depois de um maravilhoso jantar no Bistrot Dayanne, onde nos deliciamos de um maravilhoso Camarão na Abóbora.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jack Kerouac


Jack Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Começou a aprender inglês apenas aos seis anos de idade, estudou em escolas católicas e públicas locais e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa para a Universidade de Columbia, em Nova York. Nesta cidade conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois de brigar com o técnico de futebol, foi morar com uma ex-namorada, Edie Parker, e juntou-se à Marinha Mercante em 1942 – dando início às jornadas infindáveis que se estenderiam por boa parte de sua vida.

Em 1943 alistou-se na Marinha, de onde foi dispensado por razões psiquiátricas. Entre uma e outra viagem, voltava para Nova York e escrevia o seu primeiro romance, The Town and the City (Cidade pequena, cidade grande), publicado em 1950, sob o nome de John Kerouac. Este primeiro trabalho era fortemente influenciado pelo estilo do escritor norte-americano Thomas Wolfe e foi bem recebido.

Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser On the Road. Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1954, começou a interessar-se por budismo e, em 1957, On the Road foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas pelos editores. O livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens através dos Estados Unidos e México de Sal Paradise e Dean Moriarty. On the Roadexemplificou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a "geração beat" e fez com que Kerouac se transformasse em um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora em vida tenha tido mais sucesso de público do que de crítica e embora rejeitasse o título de “pai dos beats”.

Seguiu-se a publicação de The Dharma Bums (Os vagabundos iluminados) – um romance com franca inspiração budista –, The Subterraneans (Os subterrâneos) em 1958, Maggie Cassidy, em 1959, eTristessa, em 1960. A partir daí, Kerouac tendeu à direita, politicamente: criticava os hippies e apoiou a guerra do Vietnã. Publicou ainda Big sur e Doctor Sax, em 1962, Visions of Gerard, em 1963, e Vanity of Duluoz,em 1968, entre outros. Visions of Cody, considerado por muitos o melhor e mais radical livro do autor, só foi publicado integralmente em 1972. Ele morreu em St. Petersburg, Flórida, em 1969, aos 47 anos, de cirrose hepática. Morava, então, com sua mãe e sua mulher, Stela. Escreveu ao todo vinte livros de prosa, e 18 de ensaios, cartas e poesia.

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Satori em Paris

Em busca de seus antepassados franceses, Kerouac parte para uma viagem à Europa, dando origem a esta alucinatória odisseia autobiográfica. Um dos seus últimos livros, Satori em Paris (1966) é também um insight sobre as descobertas de Kerouac a respeito do misticismo oriental. Satori, palavra japonesa para “iluminação súbita”, é o sentimento que acompanha o escritor pelas ruas de Paris e da Bretanha à medida que tenta se reconhecer em meio aos nativos com quem vai se envolvendo ao longo desta inebriante jornada.Satori em Paris, inusual diário de viagem, é Kerouac sendo Kerouac – protagonista e narrador de sua própria história.

"Os dez dias que abalaram Kerouac."

The Time

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