"E observar por tanto tempo quanto ovelhas e vacas" W.H. Davies
Cowsandsheep
domingo, 15 de agosto de 2010
Contos e poemas de terror invadiram nosso grupo na sexta-feira, 13
Nosso grupo se reuniu em um sarau para leitura de contos e poemas de terror depois de um maravilhoso jantar no Bistrot Dayanne, onde nos deliciamos de um maravilhoso Camarão na Abóbora.
Sem sombra de dúvida, o Bistrot Day estava fantástico, assim como os textos escolhidos para a leitura, que foram "sobrenaturais". Só perdeu quem não foi. Espero que venham tantos outros iguais. Parabéns a todos !!!
Nesse evento eu li um conto de minha autoria, cujo título: "Nada tão distante assim". Eu transcrevo a baixo um trechoo:
"Tão calma era aquela gélida manhã, que, nada, nem ninguém poderia prever o que viria acontecer. Em uma pequena cidade do interior amanhecia uma pequena e velha casa, onde a luz branca que envolvia todos os cômodos da casa só não iluminava apenas um quarto, onde ele tentava conservar um pouco do sono que lhe restara. Só ali, naquele quarto, onde era escuro e úmido não chegava o doce cheiro que emanava por toda parte. Um cheiro mantido por tantos anos com a mesma maciez e a mesma suavidade severa pela aquela senhora que ali morava desde que se casara, e ali teria visto seus filhos crescerem, seus netos nascerem, seus familiares mais próximos morrerem de velhice incluindo entre eles seu marido." (...)
leitura de contos e poemas de terror depois de um maravilhoso jantar no Bistrot Dayanne, onde nos deliciamos de um maravilhoso Camarão na Abóbora.
Sem sombra de dúvida, o Bistrot Day estava fantástico, assim como os textos escolhidos para a leitura, que foram "sobrenaturais".
ResponderExcluirSó perdeu quem não foi.
Espero que venham tantos outros iguais.
Parabéns a todos !!!
O poema que eu li foi de Cruz e Sousa
ResponderExcluirVISÃO DA MORTE
Olhos voltados para mim e abertos
Os braços brancos, os nervosos braços,
Vens d'espaços estranhos, dos espaços
Infinitos, intérminos, desertos...
Do teu perfil os tímidos, incertos
Traços indefinidos, vagos traços
Deixam, da luz nos ouros e nos aços,
Outra luz de que os céus ficam cobertos.
Deixam nos céus uma outra luz mortuária,
Uma outra luz de lívidos martírios,
De agonies, de mágoa funerária...
E causas febre e horror, frio, delírios,
Ó Noiva do Sepulcro, solitária,
Branca e sinistra no clarão dos círios!
Fonte: www.dominiopublico.gov.br
Nesse evento eu li um conto de minha autoria, cujo título: "Nada tão distante assim". Eu transcrevo a baixo um trechoo:
ResponderExcluir"Tão calma era aquela gélida manhã, que, nada, nem ninguém poderia prever o que viria acontecer. Em uma pequena cidade do interior amanhecia uma pequena e velha casa, onde a luz branca que envolvia todos os cômodos da casa só não iluminava apenas um quarto, onde ele tentava conservar um pouco do sono que lhe restara. Só ali, naquele quarto, onde era escuro e úmido não chegava o doce cheiro que emanava por toda parte. Um cheiro mantido por tantos anos com a mesma maciez e a mesma suavidade severa pela aquela senhora que ali morava desde que se casara, e ali teria visto seus filhos crescerem, seus netos nascerem, seus familiares mais próximos morrerem de velhice incluindo entre eles seu marido." (...)