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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Gabriel García Márquez


Gabriel García Márquez nasceu em 1928 na pequena cidade de Aracataca, na Colômbia. Cresceu ao lado de seu avô materno, um coronel da guerra civil no princípio do século. Estudou num colégio jesuíta e posteriormente iniciou o curso de Direito, logo abandonado em virtude de seu trabalho como jornalista. Em 1954 foi para Roma, como correspondente do jornal onde escrevia, e desde então tem vivido em cidades como Paris, New York, Barcelona e México, em um exílio mais ou menos compulsório. Apesar de seu talento como ficcionista e premiado escritor, continua exercendo a profissão de jornalista.

Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana, com a publicação do livro "Cem anos de Solidão".
O segredo do que foi denominado "realismo fantástico", ou também "realismo mágico" reside, segundo João de Melo, na descoberta de uma prática ficcional "simples e simultaneamente deslumbrada, recorrendo aos grandes temas sociais, sem dúvida, mas envolvendo as realidades descritas numa auréola de sonhos, crenças e rituais lendários que bem podem estar na origem de uma nova mitologia literária."


Em 1982 foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, quinze anos depois de ter escrito "Cem Anos de Solidão", seu maior sucesso, traduzido em 35 idiomas e com venda calculada em mais de 30 milhões de exemplares.

O escritor foi reverenciado na XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em 2007.
Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.

Finalmente João de Melo destaca o carácter universal da obra de Gabriel García Marquez, que o coloca entre os maiores criadores do século XX, ao lado de Kafka, Camus, Hemingway e o próprio Borges.

Fonte:
http://www.releituras.com/ggmarquez_menu.asp
http://www.instituto-camoes.pt/revista/marquezrealism.htm

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